«Entre os séculos XVI e XVIII, os corsários de Argel, Tunis e Salé, apresaram mais de um milhar de navios, de todas as nacionalidades, no Atlântico Norte e lançaram o pânico entre as comunidades ribeirinhas de Portugal continental e dos arquipélagos dos Açores e da Madeira, onde fizeram muitas centenas de cativos, que depois vendiam nos mercados de escravos daquelas cidades.
Os habitantes dessas comunidades chamavam às embarcações desses corsários, navios de mouros ou navios de turcos, em consequência das bandeiras que arvoravam: a bandeira verde do Crescente Fértil ou a do Império Otomano.
Mas quem eram afinal os tripulantes desses navios, cujas práticas predatórias deixaram marcas na memória Colectiva dos portugueses, que ainda hoje persistem em frases como anda mouro na costa ou bei diabo, esta mais comum nas ilhas dos Açores?...»
Os habitantes dessas comunidades chamavam às embarcações desses corsários, navios de mouros ou navios de turcos, em consequência das bandeiras que arvoravam: a bandeira verde do Crescente Fértil ou a do Império Otomano.
Mas quem eram afinal os tripulantes desses navios, cujas práticas predatórias deixaram marcas na memória Colectiva dos portugueses, que ainda hoje persistem em frases como anda mouro na costa ou bei diabo, esta mais comum nas ilhas dos Açores?...»
Corsários do Islão no Atlântico Norte (1580-1700)
MÁRIO FERNANDES
Chiado Editora
510 pp.
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